A implementação da Unificação Nacional do Sistema de Saúde (aqui SUS) de acordo com a Constituição de 1988 é um marco para o Brasil como sua reafirma a segurança social com um sistema de proteção social, a articulação e a integração de seguro social, política, social e assistência à saúde, reafirmando a obrigação do Estado de fornecer universal, pública e gratuita de cuidados de saúde em todos os níveis de complexidade no âmbito descentralizado e participativo de gestão.
Assim, as relações estabelecidas entre o sistema público e o setor privado de saúde no Brasil vêm da criação do SUS. Como foi visto, o SUS permanece em um relacionamento entre o estado e a dimensão, que inclui: hospitais, cuidados de saúde primários redes, família, programas de saúde, e uma dimensão privada contratada ou montado consiste de serviços privados, tais como: clínicas , laboratórios e consultórios médicos, e para os serviços prestados por planos de saúde e seguros, a chamada saúde suplementar.
No entanto, quando o privado ultrapassou os seus limites para abranger a atividade econômica organizada em torno do mercado, enquanto as atividades econômicas atingem o nível público, as questões pertinentes à esfera privada tornam-se interesses colectivos e os interesses privados assumem. Também no campo específico da saúde no Brasil, a média de significado dos dois termos de parceria público-privada dicotomia guiado, pelo menos no passado recente, os termos do debate entre os defensores da saúde como um direito, com base no reconhecimento e crítica de uma “privatização do público”, devido à penetração de interesses privados na esfera de governo.
Esta realidade se tornou realidade porque o SUS sofreu desde sua concepção um subfinanciamento crônico com a falta de insumos de saúde sem precedentes que condena o país a um colapso Sanitário, Sanitário e social. Para ilustrar este facto, se o PEC95 tivesse entrado em vigor entre 2003 e 2015, a União teria despendido menos 42% (257 mil milhões) em ações e serviços de saúde pública. Recursos públicos investidos na saúde pelo governo federal no pós-golpe de estado do ano, em 2017, foram apenas R$ 101.134 bilhões, com um aumento de 2,23% em relação a 2016, quando a inflação do ano foi de 2,95%. O que é elogiado pelas autoridades como economia representa realmente a subtração dos direitos.
Dada a situação atual, a população necessita de cuidados de saúde abrangentes, o que exige um aumento dos recursos de cuidados de saúde. É importante que avancemos na construção de uma política para o país que torne os cuidados primários fortes, qualificados, integrais, longitudinais e resolutivos, com cobertura universal a todos os níveis salvando os direitos fundamentais constitucionais de 1988.